quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mulheres Atletas

Cada vez mais aumenta a participação de mulheres em inúmeras modalidades esportivas. Entretanto, várias pesquisas demonstram que as mulheres atletas não podem ser avaliadas e treinadas da mesma forma que os homens, devido a fatores não apenas hormonais, mas também a eventuais distúrbios clínicos aos quais são mais susceptíveis, como a incontinência urinária e os distúrbios alimentares.


Marair Gracio Sartori, chefe da disciplina de Ginecologia Geral da Unifesp, explica que a criação de um ambulatório específico para mulheres que praticam esporte de forma regular ou intensa é um avanço na medicina esportiva, tanto para a assistência quanto para as pesquisas na área. “Muitas atletas apresentam irregularidade ou ausência de menstruação, cólicas, depressão e não dividem esses problemas com o treinador”, afirma. “Uma equipe especializada em esporte e preocupada com o manual da Agência Mundial Anti-Doping (WADA), para evitar o uso de medicamentos que possuam substâncias proibidas, e com os distúrbios causados por overtraining, pode direcionar um tratamento mais eficaz e, assim, manter a atividade física sem prejuízo para a saúde e para os resultados em competições”.

Além da realização de exames clínicos, laboratoriais e ginecológicos, o ambulatório também conta com profissionais das áreas de fisioterapia pélvica e psicologia.

De acordo com a ginecologista, a realização de mutirões no ambulatório tem beneficiado o atendimento de equipes de atletas de uma única vez, para evitar que os treinos sejam prejudicados.

Tríade da Mulher Atleta:

Entre os distúrbios que podem afetar a mulher atleta, a Tríade é a mais preocupante. Caracterizada por três sintomas (falta ou irregularidade do ciclo menstrual, distúrbio alimentar e osteoporose), a Tríade é decorrente do overtraining, sendo também chamada de Síndrome do Supertreinamento, e sua incidência é de 3% a 66% das atletas, com uma prevalência que depende da modalidade esportiva praticada, da intensidade e da duração dos treinos e do estado nutricional, segundo Marair Sartori.

Um estudo internacional, realizado em 1982, aponta que até 26% das corredoras e 12% das ciclistas e nadadoras apresentam o distúrbio. Outro, mais recente, realizado em 2005, verificou que, entre as atletas mais susceptíveis à Tríade estão as ginastas, as corredoras de longa distância e as bailarinas, sendo pouco freqüente entre nadadoras e ciclistas. Já entre as mulheres freqüentadoras de academias, esse índice varia entre 3% e 5%.

Incontinência urinária atinge 62% das corredoras de longa distância:

Entre as várias pesquisas desenvolvidas no Ambulatório de Ginecologia Esportiva para ajudar a entender e prevenir os distúrbios que acometem as mulheres atletas, uma delas aponta taxa elevada de incontinência urinária em corredoras de longa distância, além da possibilidade de o problema estar relacionado a distúrbios alimentares.

Depois de avaliar 37 corredoras de longa distância, o estudo verificou que 62,2% apresentavam incontinência urinária. Destas, 65,2% perdiam urina durante a competição e, 60,9%, durante o treino.
Entre as atletas nas quais foi detectada perda urinária, 38,8% também apresentaram sinais de distúrbio alimentar, contra 15% que não apresentaram o problema. “Os técnicos e preparadores físicos devem estar atentos às características antropométricas das atletas e seus hábitos alimentares”, afirma Marair, uma das autoras da pesquisa. “Eles também devem estar aptos a diagnosticar atletas de risco para o desenvolvimento desses problemas, principalmente entre as mulheres perfeccionistas, preocupadas com o peso e introspectivas”.

Fonte: AGE-Unifesp

quarta-feira, 22 de julho de 2009

COMO EVITAR A SÍNDROME METABÓLICA

A síndrome metabólica ou plurimetabólica é uma doença dos “tempos modernos”, e está diretamente associada à obesidade. A má alimentação e o sedentarismo são os principais fatores que contribuem para o seu desenvolvimento. A doença é caracterizada pela associação de alguns fatores de risco que, juntos, aumentam as chances da pessoa desenvolver problemas cardiovasculares e diabetes.
A síndrome metabólica costuma se manifestar na idade adulta ou na meia-idade, e as chances de adquirir a doença chegam a ser até duas vezes maiores para homens na faixa dos 50 anos. Sua principal característica e a resistência à ação da insulina, que obriga o pâncreas a produzir mais hormônios. Para que seja diagnosticada, é necessário a pessoa apresentar pelo menos três dos cinco fatores abaixo relacionados:
- Níveis aumentados de triglicérides e ácido úrico;
- Circunferência da cintura acima de 94 cm nos homens e de 80 cm nas mulheres;
- Níveis de HDL, o chamado colesterol bom, abaixo de 40 em homens e abaixo de 50 nas mulheres;
- Glicose em jejum maior ou igual a 110;
- Pressão arterial maior do que 130/85.
O diagnóstico da doença deve ser feito desde cedo, deve ser combatida desde a infância, quando se torna visível. Para isso, é preciso uma mudança no estilo de vida. O primeiro passo para combater a síndrome metabólica é manter uma alimentação saudável, que é fundamental para o redirecionamento do cuidado com o corpo. Alimentos muito gordurosos, como carnes gordas, frituras, gordura de coco, molhos, cremes e produtos refogados com excesso de óleo devem ser evitados, o consumo de sal deve ser diminuído, dando-se preferência aos temperos naturais, como salsa e cebolinha.
Além da boa alimentação, a prática de exercícios físicos é essencial no tratamento à doença. A prática esportiva diminui os fatores de risco da síndrome, sendo um dos braços do tratamento. A prática de esportes como caminhada, corrida ou natação é indicada para a melhora do paciente, mas deve-se sempre consultar um médico antes e fazer os exames corretos, para que não haja risco de complicações causadas pela falta de preparo.

A realização moderada de atividades físicas tem apresentado efeitos benéficos na prevenção e tratamento de problemas como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e resistência à insulina, que são os principais problemas dentro da síndrome metabólica. O tratamento é ministrado com o uso de medicamentos indicados pelo médico, mas a mudança completa no estilo de vida é a melhor forma para prevenir o mal. O uso de cigarros e o consumo de bebidas alcoólicas devem ser evitados, pois, somados aos fatores de risco, tendem a agravar o quadro da Síndrome Metabólica.

Não há uma cura para a doença, mas sim a administração de seus males. Por isso, é essencial compreender a necessidade de ter um estilo mais saudável e regrado.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

SUPERAÇÃO

Nunca desista dos seus objetivos!!!

Confira o vídeo:

ASSESSORIA ESPORTIVA

Porquê fazer parte de uma Assessoria Esportiva?

Sabemos que para praticar uma atividade física basta ter força de vontade para começar e continuar praticando. Porém, alguns fatores parecem surgir na nossa frente como obstáculos para nos impedir de mantermos a prática saudável em nossas vidas como um hábito regular, como por exemplo, a falta de orientação de um profissional de Educação Física, falta de objetivos gradativos, de motivação para treinar sozinho, de local adequado para a prática escolhida, e para encerrarmos essa lista que poderia se prolongar muito mais, o surgimento de lesão.

Sem perceber, um desses fatores faz surgir o outro.
A atividade física traz inúmeros benefícios à qualidade de nossas vidas, como redução do risco de doenças do coração, melhora na qualidade do sono, diminuição do percentual de gordura corporal, mais disposição nas atividades diárias, diminuição do estresse, sensação de bem-estar, enfim, qualquer pessoa bem informada hoje sabe que atividade física está diretamente relacionada com a melhora da qualidade de vida.

Inúmeros também são os benefícios que uma equipe de profissionais, que formam as Assessorias Esportivas, pode fazer por você.

Veja algumas vantagens e benefícios e compare-as com seus treinos solitários de hoje:
· Treinos em grupo;
· Maior socialização;
· Fazer novos amigos com interesses parecidos;
· Aumento do networking;
· Os objetivos são gradativos e sempre temos um;
· Otimização de resultados;
· Maior motivação para treinar;
· Os treinos são variados;
· Estrutura visando comodidade durante treinos e competições;
· Local adequado para realização da atividade física;
· Opção de ter um Personal Trainer;
· Encontros sociais e happy hours;
· Profissionais de Educação Física com registro no Conselho Regional de Educação Física (CREF);
· Site, email e telefones, sempre disponíveis para esclarecer dúvidas;
· Mínimo risco de lesões;
· Equipe multidisciplinar, com Educadores Físicos, Nutricionistas, Fisioterapeutas e Médicos especializados em esporte.
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Com esses atrativos e benefícios que as Assessorias Esportivas podem trazer, da próxima vez que for a uma prova ou parque, converse com um dos professores, veja quais vantagens, desvantagens e motivos você teria para fazer ou não parte daquele grupo, escolha a que mais lhe agrada e tenha uma ótima vida.
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A Fernando Lopes Assessoria Esportiva está sempre presente em seus treinamentos físicos e na conquista dos seus objetivos.

terça-feira, 14 de julho de 2009

ATLETA: CARDÍACO E DIABÉTICO


Era 1996 e o atacante do São Paulo Futebol Clube Washington Stecanela Cerqueira, hoje com 33 anos, jogava pelo Caxias do Sul (RS). À época, uma séria lesão no tornozelo o afastou do campo por mais de 40 dias - período em que perdeu quase dez quilos, passou a sentir muita sede e começou a urinar mais do que o normal. Eram os primeiros sinais do diabetes.
Preocupado, o jovem atleta procurou um médico para saber o que estava acontecendo. Depois de vários exames, foi diagnosticado com diabetes tipo 1 -doença crônica autoimune, que acontece quando o organismo cria anticorpos contra o pâncreas, que deixa de funcionar. A doença costuma ser diagnosticada em pessoas entre 10 e 40 anos. “Na época, fiquei muito assustado. Tinha apenas 21 anos e uma carreira inteira pela frente. Cheguei a pensar que não poderia mais jogar. Mas o meu médico me tranquilizou e disse que eu poderia ter uma vida normal e continuar jogando, desde que eu controlasse a doença corretamente. Foi aí que eu passei a me interessar e aprendi a conhecer o diabetes e o que era preciso fazer para controlá-lo”, contou.
Desde então, a rotina de Washington mudou completamente. O atleta, que não cuidava tão bem da alimentação, teve que abrir mão de doces e passou a seguir uma dieta controlada por nutricionistas, mesclando muita salada e frutas.Além disso, como seu pâncreas deixou de fabricar insulina (hormônio responsável pela redução da taxa de glicose no sangue), o jogador é obrigado a medir a taxa de glicose várias vezes e aplicar duas doses de insulina por dia, normalmente antes do almoço e do jantar, ou antes de atividades físicas.
“A taxa de glicemia de uma pessoa saudável varia de 70 mg/dl a 99 mg/dl. O diagnóstico de diabetes acontece quando essa taxa está acima de 126 mg/dl. O Washington chegou ao consultório com taxa glicêmica na faixa de 340 mg/dl”, contou Fernando Menegat Kuhn, endocrinologista do jogador e professor da Faculdade de Medicina de Caxias do Sul. Kuhn disse que, após o diagnóstico, estimulou ao máximo o atleta, para que ele não pensasse que o diabetes seria um fator limitante para a carreira. “No início da doença, a tendência das pessoas é imaginar que o mundo acabou. Imagine uma pessoa como ele, um atleta em início de carreira com um grande potencial. Não poderia deixar ele desistir”, lembra.

O problema no coração
Com apoio e orientação do médico, Washington continuou normalmente com a carreira e mudou-se para a Turquia, onde passou a jogar pelo Fenerbahce. Seis anos depois de descobrir que era diabético, ele teve que enfrentar a primeira complicação do diabetes - uma de suas artérias coronárias estava 90% entupida, e o jovem corria o risco de sofrer um infarto.Para Washington, o diagnóstico do problema cardíaco foi mais surpreendente do que o do diabetes. “Estava treinando e comecei a sentir os sintomas. Começou com uma queimação no peito, mas eu achava que era azia. Isso aconteceu em dois dias seguidos. Continuei treinando e joguei normalmente. Treinei mais dois dias, a queimação começou a aumentar, e senti uma sensação de formigamento no braço. Procurei o médico do clube e durante o teste ergométrico apareceram as alterações cardíacas.”
O caso era tão delicado que o jogador foi imediatamente encaminhado para uma sala de cirurgia e passou por um cateterismo (exame feito para ter o diagnóstico correto da doença cardíaca). Depois, Washington teve que implantar um stent (espécie de tubo inserido na artéria para impedir o seu entupimento) e foi afastado da carreira, ficando um ano e dois meses longe dos campos.Quando voltou para o Brasil, o jogador passou por outra cirurgia e colocou mais dois stents em locais que poderiam apresentar problemas cardíacos no futuro.Após uma bateria de exames, ele retomou as atividades em 2004, no Atlético Paranaense, período em que virou artilheiro do Campeonato Brasileiro e recebeu o apelido de “Coração Valente” -pois a cada gol marcado ele batia a mão direita no peito, como forma de comemorar o retorno ao esporte.

Controle de doping
Além de ter que controlar o diabetes com insulina diariamente, o jogador teve que aprender a conviver também com o problema no coração -para isso ele toma dois remédios todos os dias, um para controlar o colesterol e outro para afinar o sangue. Também precisa fazer exames básicos com frequência -os de sangue todo mês, e os do coração ao menos duas vezes por ano. Por causa do uso diário de medicação, ele também é obrigado a informar constantemente à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e às comissões antidoping quais são os remédios que precisa tomar.Apesar de enfrentar dois problemas sérios de saúde, Washington diz que nunca pensou que poderia sofrer alguma crise em campo. “Eu estava bem assessorado, bem acompanhado, não teria por que ter medo”. O pior momento, revela, foi quando soube da morte do zagueiro Serginho, jogador do São Caetano, que teve um ataque cardíaco em campo, durante uma partida contra o São Paulo. À época, Washington se calou e não deu entrevistas. “Eu estava num momento excelente da carreira, tinha acabado de voltar a jogar. Fiquei assustado, pois não é comum vermos cenas como aquelas. Naquele dia, a primeira pessoa que me ligou foi o meu cardiologista. Ele me disse “esquece isso, não coloca minhocas na sua cabeça porque você está sendo monitorado, você está bem’”, lembra o jogador.
Tranquilo em relação à sua saúde, casado e pai de duas meninas - Ana Carolina, de 6 anos, e Catarina, de 1 ano e 5 meses-, o jogador diz que o que o ajudou a enfrentar os dois problemas de saúde foi nunca ter desanimado.“A primeira coisa que as pessoas que têm diabetes ou problemas cardíacos precisam fazer é encontrar a solução para a doença. Depois disso, é preciso aprender a conviver com o problema, aprender a respeitá-lo e não deixar que ele o vença, que ele seja o fim da sua vida. Vivo minha vida como se não tivesse nada”, afirmou.
FONTE: Jornal Folha de São Paulo

quarta-feira, 8 de julho de 2009

FORÇA X RESISTÊNCIA AERÓBIA


Nas academias, é comum treinar musculação e logo após ou mesmo antes, fazer o treino aeróbio, que pode ser uma bicicleta ou esteira, mas muitas vezes aparecem perguntas sobre essa situação de treino simultâneo, como por exemplo, o que treinar ou se o treino de endurance (resistência aeróbia) irá atrapalhar o aumento de força e/ou hipertrofia muscular?
A maior parte dos estudos relacionados ao treinamento simultâneo da força e endurance demonstraram uma diminuição da força e potência muscular, quando comparados com indivíduos que realizaram apenas treinamento de força. O que parece não ocorrer é a diminuição da capacidade aeróbia (VO2máx) onde indivíduos treinados com força e endurance simultaneamente mostraram aumentos significativos do consumo máximo de oxigênio.
Esses valores foram próximos aos obtidos pelos indivíduos que treinaram apenas endurance, o que demonstra que apenas a força e a potência muscular podem ser afetadas negativamente com o treino simultâneo. Portanto, o desenvolvimento da capacidade aeróbia é independente da performance do treinamento de força.
Um estudo realizado por Kraemer et al. mostrou ainda a influência do treino de força para a parte superior do corpo não é afetada negativamente pelo treinamento de endurance para a parte inferior do corpo.Estudo realizado por Bell et al. demonstrou pouca diferença entre indivíduos que trabalham força isoladamente (6RM de agachamento e supino) versus endurance (50 min a 70% da FC de reserva) e força (6RMde agachamento e supino) simultaneamente.
Estudos sobre esse assunto muitas vezes parecem divergentes, mas devemos levar em conta que as metodologias usadas nesses experimentos nem sempre são semelhantes o que pode contribuir significativamente para esses diferentes resultados.Para otimizar o resultado em termos de melhora de força e hipertrofia muscular, devemos distanciar os treinos de força para membros inferiores dos treinos de resistência aeróbia (bicicleta, corrida) de longa duração e de intensidade relativamente alta, de preferência fazer os dois treinos em sessões separadas, por exemplo: musculação de manhã e aeróbio a tarde.
Caso não seja possível realizar essa divisão, faça o treino resistido antes e o treino aeróbico depois, porém com uma intensidade moderada leve no exercício de resistência aeróbia para que não haja comprometimento do seu treinamento de força e hipertrofia. As respostas ao treinamento simultâneo podem afetar negativamente o aumento de força muscular em 2 ou 3 meses de treinamento. Ainda são meras especulações em relação às adaptações fisiológicas, porém parecem estar relacionadas às alterações nos padrões de recrutamento neural, diminuição na hipertrofia muscular, excesso de treinamento ou aumento do hormônio cortisol (hormônio catabólico).
Portanto, ao montar uma rotina de treinamento, deve-se priorizar os objetivos, permitir uma boa recuperação e adequar o volume e a intensidade do treinamento aeróbio, pois as altas cargas deste treinamento parecem afetar negativamente o desenvolvimento da força muscular.
Fonte: Body

sexta-feira, 3 de julho de 2009

ALIMENTOS E BEBIDAS PARA ESPORTES DE EXPLOSÃO MUSCULAR


Praticantes de atividade física que requerem explosão muscular e velocidade, devem entender melhor a importância de consumir os corretos nutrientes e líquidos durante os treinamentos e preparação para competições para que seu corpo consiga apresentar o melhor rendimento.

Líquidos: Hidratação para Desempenho Máximo

· A desidratação pode diminuir a energia e prejudicar o desempenho. Mesmo a perda de 2% do peso corporal pelo suor (por exemplo, 1,5 kg para um atleta de 75 kg) pode representar uma desvantagem para o praticante. Em clima quente ou ambiente fechado com alta temperatura, algumas pessoas podem perder mais de 3,8 L de suor durante um treino ou um jogo.

· Para atingir o desempenho máximo, os praticante precisam repor o que perderam no suor - líquidos e eletrólitos, como o sódio e o potássio.

Líquidos Essenciais

Praticantes de atividade física devem conhecer sua taxa de sudorese para evitar a desidratação e problemas relacionados ao calor. Uma vez que a taxa de suor pode variar dependendo do indivíduo, clima e intensidade do exercício, devemos medir:

Quanto peso perdemos durante o exercício (em kg)+Quanto consumimos de líquido durante o exercício (em mL)=Quantidade de líquido que DEVEMOS consumir para repor as perdas por suor

Praticantes que não percebem a desidratação podem pagar um preço alto com relação à energia e à concentração que são fundamentais para o sucesso. Veja como se manter hidratado:

· Lembre-se dos líquidos durante o dia todo. Isso pode ser tão simples quanto começar o dia com uma bebida esportiva, depois usar bebedouros e lanchonetes como lembretes para continuar a ingerir líquido o dia inteiro;

· Hidrate-se 2 a 3 horas antes de treinos e de jogos, procurando beber pelo menos 500 mL de líquido nesse momento e outros 240 mL de 10 a 20 minutos antes do exercício;

· Para os treinos e competições leve sempre bebidas esportivas, como Gatorade que evitam a desidratação e as cãibras musculares porque ajudam na reposição tanto de líquido quanto de eletrólitos, como sódio e potássio, perdidos no suor.

Alimentos: Combustível Antes do Treino

· Praticantes de atividade física devem abastecer o corpo 2 a 3 horas antes de treinos e competições com uma refeição ou lanche rico em carboidratos. Quanto mais próximo do horário do jogo, menor deve ser o lanche ou a refeição.

· A refeição antes do exercício deve conter alimentos ricos em energia como cereais, massas e pães. Atletas devem ocupar 2/3 do prato com alimentos ricos em carboidratos e o restante com proteína magra como frango ou peru.

Alimentos: Combustível Durante um torneio

Quando há grandes chances de treinar durante um longo período de tempo, praticantes devem planejar suas refeições a fim de manter e obter depósitos de energia (glicogênio), isso é possível com a realização de refeições regulares, ricas em carboidratos nos intervalos que houver ao longo do dia.

Alimentos: Combustível Após o Treino

Praticantes queimam seus depósitos de energia durante a prática de exercícios físicos. Portanto, é importante que façam a reposição de energia para os músculos em 30 minutos e novamente no prazo de 2 horas para ajudar a reconstruir os depósitos de energia dos músculos para o próximo jogo ou treino.

Fonte: GSSI