domingo, 28 de junho de 2009

"57 mitos sobre a sua saúde" Reportagem da Revista Istoé

Confira a reportagem de capa "57 mitos sobre a sua saúde" da Revista Istoé (ed. 2067).



quinta-feira, 25 de junho de 2009

EXERCÍCIOS RESISTIDOS, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

Cada vez mais está sendo documentado em trabalhos científicos que a boa condição anatômica e funcional dos ossos, músculos e articulações são fundamentais para uma boa qualidade de vida. Qualidades de aptidão como força, resistência, coordenação e flexibilidade são importantes para a realização confortável e segura dos esforços da vida diária, mesmo em situações de solicitação acentuada, como é o caso de muitas atividades profissionais. Pessoas idosas e sedentários apresentam habitualmente processos progressivos de desgaste e enfraquecimento dos ossos, músculos e articulações, o que leva ao aparecimento de dores, e pode chegar a impedir atividades tão suaves como caminhar. Músculos fortes e com boa elasticidade funcionam como amortecedores de forças externas, aliviando as articulações. Os melhores exercícios para estimular a integridade e a função do aparelho locomotor são os exercícios resistidos, geralmente realizados com pesos graduáveis, cuja prática é hoje conhecida como musculação. As evidências científicas atuais demonstram que os exercícios resistidos também contribuem para promover saúde cardiovascular. Com relação à segurança, os exercícios resistidos foram identificados como os mais adequados para pessoas sedentárias ou debilitadas, em função da facilidade com que podem ser adaptados para qualquer condição de saúde e de aptidão. A musculação pode ser mais suave do que caminhar. Com procedimentos técnicos simples, os exercícios resistidos proporcionam grande segurança nas doenças reumatológicas, ortopédicas e neurológicas. Os pequenos aumentos das freqüências cardíaca e respiratória durante os exercícios garantem segurança para pessoas com doenças cardiológicas e pulmonares. Além de seguros, os exercícios resistidos são importantes para melhorar a qualidade de vida das pessoas com doenças crônicas, promovendo saúde geral.


FONTE:

ADAMS, J.; CLINE, M.; REED, M. et al. Importance of resistance training for patients after a cardiac event. Proc (Bayl Univ Med Cent), v.19, p. 246-248, 2006.

ADES, P.A.; BALLOR, D.L.; ASHIKAGA, T. et al. Weight training improves walking endurance in health elderly persons. Ann Intern Med, v. 124, p. 568-572, 1996.

BARBOSA, A.R.; SANTAREM, J.M.; JACOB FILHO, W. et al . Effects of the resistance training on the sit-and-reach test in elderly women. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 16, p. 14-18, 2002.

domingo, 21 de junho de 2009

ESPORTISTAS: CUIDADOS QUE DEVEM TER NO SEU ESPORTE

Hoje em dia a prática esportiva é uma atividade física que vem sendo praticada por um número cada vez maior de pessoas, não só por esportistas de longas datas, mas por pessoas interessadas em melhorar sua qualidade de vida; com o hábito de praticar exercícios físicos de forma regular, elas procuram melhorar seu desempenho para ter objetivos mais funcionais, bem como, competitivos. Para muitos esportistas, sua grande preocupação é o desempenho do aparelho locomotor, isto é, preocupação com entorses, estiramentos, fraturas de estresse, preocupação com um bom tênis, entre outros.

AVALIAÇÃO: A realização de teste cardiológico e ergoespirométrico determinarão sua real condição cardiorrespiratória. Desta forma o indivíduo executará um programa de treinamento com segurança, pois neste teste é obtida a freqüência cardíaca correta para trabalho aeróbio.

TREINAMENTO: Com os dados da avaliação um professor de Educação Física (registrado no CREF), poderá elaborar um programa de treinamento adequado (individualizado). É importante que no seu programa conste exercícios de condicionamento aerobio, fortalecimento muscular e flexibilidade. Estes além de melhorar a estabilização articular, melhoram o desempenho.

NUTRIÇÃO: orientação nutricional para uma alimentação e hidratação mais adequada, não só nos treinos como nas competições, e em caso de necessidade o uso de suplementos adequados (repositores hidro-eletrolíticos que são vantajosos como a água).

RECUPERAÇÃO: Tão importante quanto o treino é o descanso. Respeitar o volume e a intensidade para que seus objetivos sejam atingidos, esta melhora deve ser gradual, inclusive prescrição de fortalecimento muscular (treinamento com pesos) para manutenção e prevenção de lesões musculares, prática regular de alongamento antes e após os exercícios, além de melhorar a flexibilidade previne lesões.

PREVENÇÃO: A base de tudo está no aquecimento. Cuidado com as sobrecargas e treinos exagerados. A regularidade dos treinos é um fator preventivo. Profissionais podem orientá-los no tratamento de dores musculares. O uso de gelo imediatamente após alguns treinos age como um anti-inflamatório. Mas, sempre procure a orientação de um profissional qualificado.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DO PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO

Em entrevista concedida à Veja.com, o Prof. Fernando Carmelo Torres comentou da importância de se monitorar um programa de treinamento físico. O Prof. Fernando é médico especializado em Medicina Esportiva e docente da UNIFESP. Confira o vídeo abaixo:

A FERNANDO LOPES ASSESSORIA ESPORTIVA GARANTE ESSE MONITORAMENTO E A CONQUISTA DOS SEUS OBEJTIVOS

segunda-feira, 8 de junho de 2009

TALENTO: INATO OU APRENDIDO?

Como definir talento? É inato? É aprendido? É inato e aprendido? O livro "Desafiando o Talento: Mitos e verdades sobre o sucesso" de autoria de Geoff Colvin e lançado pela editora Globo. O autor realizou uma extensa pesquisa para mostrar que o talento não existe, mas sim, que o sucesso adquirido pelas pessoas vem de um esforço de muitos anos. Segundo o autor, independentemente de terem ou não nascido com algum "talento", todas as pessoas de sucesso realizaram horas e mais horas de treino, trabalho, estudo, entre outras atividades árduas. Dentre os exemplos que o autor cita estão: Tiger Woods, Warren Edward Buffet, Wolfgang Amadeus Mozart entre outras personalidades.

O que chama a atenção para estas pessoas são os anos necessários para alcançar o nível de profissionalismo, independentemente do sucesso ou não. No esporte e na música, por exemplo, observamos que as crianças iniciam entre quatro e seis anos de idade, alcançando o desempenho de um profissional aos 16-17 anos. São dez anos de muita dedicação que as levam a serem "experts" na área em que foram treinadas. Você também leva dez anos para entrar na universidade e mais dez anos para obter um título de doutorado.

Observamos então que o "talento" está muito relacionado à área de conhecimento; esporte, arte, exatas, negócios, humanas, biológicas e filosóficas. E essas áreas estão muito próximas às Inteligências Múltiplas de Howard Gardner, que segmentou tais inteligências da seguinte forma: físico - cinestésica, intrapessoal, interpessoal, naturalística, lógico-matemática, musical, espacial, existencial e linguística.

Várias pesquisas científicas dessas áreas foram realizadas nas últimas décadas para explicar a inteligência. Por outro lado, os avanços neurocientíficos têm possibilitado cada vez mais aproximar as explicações do sucesso às pesquisas neurofisiológicas. Assim, vejo a importância de colocarmos a questão do talento do ponto de vista das habilidades cognitivas, emocionais e sociais. Por que? Porque tem uma correspondência cerebral, onde no próximo artigo estarei pontuando.

Assim na próxima década, provavelmente vamos observar mudanças significativas no modo de educar as crianças e jovens para um mercado de trabalho cada vez mais baseado nas tecnologias inteligentes e genéticas, apesar das extensas pesquisas de Geoff Colvin e de Howard Gardner. Por outro lado, as crianças de hoje estão recebendo muitos estímulos de diversas naturezas e formas, possibilitando aumentar as suas capacidades cognitivas, emocionais e sociais mais rapidamente do que as crianças de vinte anos atrás. Veremos "gênios" mais frequentemente? Então, se o nosso ensino foi construído baseado em dez anos, talvez tenhamos como construir modelos neuropedogógicos em menos de dez anos para alcançar o sucesso.

"(...) A evidência mostra que, ao entender como alguns poucos se tornaram notáveis, qualquer um pode se tornar melhor. Acima de tudo, o que a evidência grita mais alto são notícias espantosas, libertadoras. O desempenho notável não é reservado a uns poucos predestinados. Está disponível para você e para todos." (Geoff Colvin)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

SAIBA COMO APROVEITAR MELHOR O TEMPO DISPONIVEL PARA A ATIVIDADE FÍSICA

"Quanto tempo você dedica por dia para a atividade física?" Está pergunta foi feita para os internautas em uma enquete levada ao ar no último dia 18. Com quase dois mil votos, a opção "em média, uma hora" liderou as respostas dos participantes. Para saber se este tempo de atividade é o suficiente e como melhor aproveitá-lo, consultamos especialistas em medicina esportiva, que comentaram o resultado da pesquisa.
Uma hora por dia é um tempo satisfatório para a atividade física?
Sim, esse tempo é suficiente para garantir uma boa qualidade de vida e se beneficiar do exercício. No entanto, é preciso avaliar os objetivos pessoais e fazer uma equação para equilibrar três variáveis: a frequência, a duração e a intensidade do exercício. Por exemplo: alguém que esteja se preparando para uma maratona, trabalha no limite da exaustão de sua musculatura, e necessita de um ou dois dias de descanso na semana. Ou então, quem tem como meta fazer um trabalho cardiovascular, precisa se exercitar diariamente. Essa equação também precisa ser revisada à medida em que você conquista condicionamento físico, para que o corpo continue sendo estimulado continuamente.
Qual é o tempo mínimo recomendável de atividade física para sair do sedentarismo?
E para mudar o corpoUm indivíduo totalmente sedentário já se beneficia de alguma forma com cerca de 30 minutos de atividade diária. Já para obter mudanças físicas mais perceptíveis, é preciso pelo menos uma hora. O primeiro passo, para ambos os casos, é passar por uma avaliação médica para verificar se existe algum tipo de alteração cardíaca, peso excessivo, se é possível fazer atividade de alto impacto etc. Feito isso, um preparador físico é o profissional mais indicado para fazer um programa de atividade física de acordo com o seu perfil. Este planejamento personalizado tem mais peso no alcance dos resultados do que apenas o tempo de atividade considerado isoladamente.
Qual é a melhor maneira de dividir esse período de uma hora de atividade física?O ideal é combinar exercícios que envolvam trabalho aeróbico, resistência e alongamento, ao invés de fazer apenas uma atividade isolada buscando um objetivo específico. Em geral, essas atividades podem ser divididas em 30 minutos de trabalho cardiovascular (corrida, bicicleta, natação etc), 15 minutos de exercícios de resistência (como musculação, pilates, yoga) e 15 minutos para um alongamento geral do corpo. Claro que, dependendo da meta pessoal, será dada ênfase em alguma dessas atividades. Por exemplo, para quem quer perder peso, o trabalho aeróbico terá mais ênfase, sem deixar o restante de lado. Dependendo do programa estabelecido, as atividades também podem ser divididas em dias alternados, para possibilitar a recuperação das áreas trabalhadas.
As atividades que faço como lazer entram na contagem de tempo dedicado ao exercício físico?
Elas entram como complementos. Para quem não é atleta, o indicado é fazer o seu condicionamento físico diário, e considerar as demais atividades eventuais como lazer. O futebol ou o vôlei de final de semana, por exemplo, não devem ser considerados como a base da rotina de atividade física, pois feitos eventualmente, expõem o praticante a uma série de lesões e riscos causados pelo esforço excessivo sem condicionamento. Mais da metade dos atendimentos em consultórios de profissionais em medicina esportiva acontece devido a casos de lesão por sobrecarga.
O que pode ser feito quando não há uma hora inteira disponível para a atividade física?
Essa hora inteira pode ser dividida e realizada em dois momentos diferentes do dia. Se não for possível completar o período total, o importante é tentar não pular aquele dia, e fazer o que for possível dentro do tempo disponível - meia hora é melhor do que nada. O maior erro é não conseguir manter uma frequência e tentar recuperar o tempo perdido exagerando no exercício. É melhor fazer menos tempo de atividade, mas com constância. Também ajuda bastante tornar o dia-a-dia mais ativo de uma maneira geral, usando as escadas, estacionando o carro mais distante, fazendo pequenos trajetos a pé para atividades cotidianas etc.
Fonte: UOL Estilo